Nem toda energia instalada/gerada nos sistemas hidráulicos é transformada em trabalho na ponta dos consumidores (cilindros ou motores), parte dela é perdida em virtude de controles de pressão e vazão, perda de carga ao longo da tubulação e componentes e como a física nos mostra que “energia não se perde, não se cria se transforma”, toda energia não transformada em trabalho se transformando em calor aumentando a temperatura do sistema.
Em alguns casos o próprio sistema acaba dissipando este calor deixando o mesmo numa temperatura aceitável entretanto para outros ciclos, apesar de todo cuidado do projetista, isto não é possível é onde se aplica os trocadores de calor (resfriadores de fluídos)
Os trocadores de calor podem ser:
Água/óleo - É o bastante utilizado principalmente quando há disponibilidade de água em temperaturas baixas (por exemplo em indústria em geral). O óleo á ser refrigerado circula por um casco e a água no interior de um feixe de tubos que está dentro do casco. Como a água entra numa temperatura menor que a do óleo ela acaba recebendo e removendo este calor do óleo diminuindo a temperatura
Ar/óleo – É muito utilizado quando não se tem disponibilidade de água (por exemplo em uma máquina agrícola colhedeira). O óleo circula por dentro de uma “colméia” e uma ventoinha/hélice joga ar sobre esta colméia removendo o calor do óleo e diminuindo a temperatura.
Importante destacar que no Brasil normalmente falamos em resfriar o fluído por conta das temperaturas em geral mais altas ao longo do ano, mas existem casos sobretudo em países mais frios em que o fluído deve ser aquecido.